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Maia e Alcolumbre vão trabalhar para reduzir tensão

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Os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, enviaram mensagens a interlocutores do presidente Bolsonaro de que vão trabalhar para baixar a temperatura da crise entre Executivo e Legislativo. Deixaram claro, porém, que esperam, no mínimo, que o grupo de Bolsonaro baixe as armas e ajude na construção de um entendimento.
Aliados de Rodrigo Maia e Alcolumbre dizem que eles vão fazer a sua parte para acalmar os ânimos porque têm responsabilidade com o país e sabem que, sem a votação das reformas estruturais, o crescimento econômico não voltará. Mas, para terem sucesso, precisam que o outro lado pelo menos não atrapalhe.
Diante da tensão política, que persistiu depois do Carnaval, o resultado é que o Legislativo deve perder mais uma semana na busca de negociações para criar um clima de entendimento, em vez de engatar no seu calendário de votação de medidas para dar fôlego à economia.

Rodrigo Maia postou nas redes sociais mensagens que mostram claramente qual será sua estratégia neste momento, de atuar como bombeiro e evitar incendiar mais o ambiente. De Madri, onde tem encontros com investidores, ele escreveu em defesa das reformas e disse que o Brasil “precisa garantir segurança jurídica para que o setor privado possa investir”.
Ele afirmou estar confiante no Parlamento “mesmo com toda a crise política, com o novo momento da política nas redes sociais”. Na sua mensagem, Maia afirmou: “em conversas com investidores em Madri, falei do quanto temos defendido com muita força a agenda de reformas no Parlamento brasileiro. Estou muito confiante no Parlamento, mesmo com toda a crise política, com o novo momento da política nas redes sociais”.
Em seguida, acrescentou: “Existe a compreensão de que o país precisa dessas reformas. Volto a repetir: a gente precisa reformar o Estado, garantir melhores serviços, principalmente nas áreas essenciais e com leis mais modernas. Outro ponto importante é que o Brasil precisa garantir segurança jurídica para que o setor privado possa investir. Então, o que cabe ao Parlamento em apoio ao governo: trabalhar, debater, aprovar as propostas para que a gente possa dar uma sinalização forte de que o Brasil está no rumo correto”.

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