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Planalto vê ‘sequência de erros’ de Prates

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Integrantes do Palácio do Planalto avaliam que houve uma “sequência de erros” de Jean Paul Prates nas últimas semanas que anteciparam o debate pela substituição no comando da Petrobrás .Um interlocutor dos mais próximos do presidente avalia ser ”muito difícil e pouco provável” Prates conseguir reverter seu desgaste junto a Lula – que se irritou com a cobrança explícita de uma reunião para que Lula definisse a briga entre ele e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Na avaliação do Planalto, Prates deveria ter pedido a reunião “sem dar ultimato” na imprensa.

A expectativa no governo é de que o tema da Petrobras só tenha um desfecho público a partir de segunda (8), caso a crise não escale nesta sexta. Lula tem agenda fora de Brasília e, como apontam seus aliados, não costuma decidir nada em trânsito.

Ala do PT, no entanto, trabalha para que Lula aguarde a temperatura baixar e adie a troca. Mercadante é cotado para assumir o cargo. Nos bastidores, o nome do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, é dado como certo e, como consequência, Nelson Barbosa assumiria o banco.

No Palácio, é motivo de piada a versão de que Mercadante não gostaria de ir para a Petrobras. Lembram que, sim, foi cogitado por Lula para Petrobras na transição- mas não convidado. E admitem que não há muitos quadros no PT para tocar um órgão com a importância da Petrobras. Por isso, reciclaram um nome.

A aliados, Prates atribui pressão a ‘abutres’

Do outro lado dessa história, Jean Paul Prates ironizou em uma rede social os rumores de que pode deixar o cargo. No X (antigo Twitter), Prates publicou uma imagem do que seria uma conversa em que parece responder a uma pergunta sobre sairia da empresa “Acho que após às 20h02. Vai pra casar jantar… E amanhã às 7h09 ele estará de volta na Empresa, pois sempre tem a agenda cheia.”

Nos bastidores, no entanto, Prates tem mostrado irritação com a pressão que, segundo ele, viria de ‘abutres’ do governo. O presidente da Petrobras vê nomes de Silveira no conselho da Petrobras como crise permanente.

Segundo fontes ouvidas, Prates vê disparidade de forças no conselho e, se não houver equilíbrio, não adiantaria a sua permanência, pois uma nova crise seria questão de tempo.

Mercadante também teria sugerido a Prates que procurasse por Lula e conversasse com o presidente o quando antes. Prates tentou marcar um encontro com o presidente, mas ainda não conseguiu concretizar a agenda.

 

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