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Alonso faz 41 anos e amplia na F1; veja feitos do bicampeão

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Neste 29 de julho, Fernando Alonso Díaz completa 41 anos, 19 deles dedicados à Fórmula 1, caminho que começou a trilhar em 2001. O tempo passou e, desde então, foram dois títulos mundiais, três vice-campeonatos, 32 vitórias, 98 pódios, muitas corridas históricas e até um retorno à categoria. No atual grid, ele é o piloto mais experiente, tanto em idade, quanto em números de Grandes Prêmios: 345.

A experiência de Alonso é tão grande que, na data da sua estreia – 4 de março de 2001 – Max Verstappen e Charles Leclerc tinham apenas 3 anos. Lando Norris, por exemplo, tinha 2. Abaixo, recorde momentos marcantes da carreira do Príncipe das Astúrias.

Em número de corridas disputadas, Alonso fica atrás somente de Kimi Raikkonen, com 349. Entretanto, o piloto da Alpine deve ultrapassar o “Homem de Gelo” após o GP de Singapura – 17ª prova deste ano, em 2 de outubro.

1) Vencedor mais jovem da história

Apesar de ter estreado em 2001 guiando o carro da Minardi – comprada anos depois pela RBR dando origem à STR (atual AlphaTauri) -, Alonso já tinha contrato para 2003 com a Renault, comandada por Flavio Briatore. Foi pela equipe francesa que se tornou o mais jovem vencedor da F1 na época, com apenas 22 anos e 26 dias de idade, no GP da Hungria.

A marca só seria batida anos depois no GP da Itália de 2008 pelo tetracampeão Sebastian Vettel (21 anos, 2 meses e 11 dias), que anunciou nesta semana a aposentadoria, e o campeão Max Verstappen (18 anos, 7 meses e 15 dias) no GP da Espanha de 2016.
2) Primeiro título da carreira – com antecedência

Depois de se estabelecer e ir ganhando experiência, Alonso finalmente teve a oportunidade de levantar o primeiro título mundial. A conquista foi consolidada justamente no Brasil – GP de Interlagos de 2005 – com duas corridas de antecedência. Ainda no antigo formato de pontuação, o piloto da Renault faturou 131 pontos e levou a melhor no duelo contra o finlandês Kimi Raikkonen, da McLaren, que terminou com 112 pontos.
No ano seguinte, em 2006, Alonso levou o segundo campeonato também pela Renault. Desta vez, a batalha foi superando o gigante Michael Schumacher – 134 contra 131 do heptacampeão. Curiosidade é que em ambos os títulos, Fernando venceu sete corridas na temporada.

Na ocasião, ele dividiu o pódio com Kimi Raikkonen (Lotus) e Schumacher (Mercedes) – o último pódio da carreira do heptacampeão na F1.

O espanhol ainda seria três vezes vice pela Ferrari, mas apesar da imponente vitória, Fernando não teve tanto sucesso pela escuderia italiana, na qual correu de 2010 até 2014. Seus títulos poderiam ser maiores se não fosse a RBR de Sebastian Vettel, que dominou a F1 entre 2010 e 2013 – com destaque para o duelo acirrado contra Alonso em 2012.

Em todos os vice-campeonatos de Alonso, o título ficou justamente com o jovem piloto alemão. Em 2010, por exemplo, no primeiro campeonato de Vettel, a vantagem sobre o espanhol de quatro pontos. Já em 2012, apenas três pontos garantiram o campeonato do alemão. Em 2013, a hegemonia da RBR ajudou o tetracampeão a abrir 155 pontos para o rival ferrarista.

5) Vida longa ao Príncipe das Astúrias

Em 2017, Alonso começou a dividir as atenções da F1 com outras aventuras no automobilismo. Titular na McLaren, ele representou a equipe na Fórmula Indy e, no ano seguinte, venceu a tradicional prova de 24 horas de Le Mans. Outro resultado expressivo do espanhol foi a vitória nas 24 horas de Daytona, em 2019, mostrando habilidade como piloto de corridas de longa duração.
Fernando Alonso comemora primeiro pódio pela Alpine em seu retorno à F1 no GP do Catar — Foto: Dan Istitene – Formula 1/Formula 1 via Getty Images

Fernando Alonso comemora primeiro pódio pela Alpine em seu retorno à F1 no GP do Catar — Foto: Dan Istitene – Formula 1/Formula 1 via Getty Images

Depois de fazer uma pausa na F1 em 2018, Alonso voltou em 2021 para a Renault, rebatizada como Alpine. O retorno ao pódio foi no GP do Catar de 2021, quando chegou em terceiro atrás somente do vencedor Lewis Hamilton – seu grande rival na McLaren em 2007 – e Verstappen. Foi o fim de um jejum de sete anos sem terminar entre os três primeiros colocados.

Na ocasião, ele dividiu o pódio com Kimi Raikkonen (Lotus) e Schumacher (Mercedes) – o último pódio da carreira do heptacampeão na F1.

O espanhol ainda seria três vezes vice pela Ferrari, mas apesar da imponente vitória, Fernando não teve tanto sucesso pela escuderia italiana, na qual correu de 2010 até 2014. Seus títulos poderiam ser maiores se não fosse a RBR de Sebastian Vettel, que dominou a F1 entre 2010 e 2013 – com destaque para o duelo acirrado contra Alonso em 2012.
Kimi Raikkonen, Fernando Alonso e Kimi Raikkonen no pódio do GP da Europa, em 2012
Em todos os vice-campeonatos de Alonso, o título ficou justamente com o jovem piloto alemão. Em 2010, por exemplo, no primeiro campeonato de Vettel, a vantagem sobre o espanhol de quatro pontos. Já em 2012, apenas três pontos garantiram o campeonato do alemão. Em 2013, a hegemonia da RBR ajudou o tetracampeão a abrir 155 pontos para o rival ferrarista.

5) Vida longa ao Príncipe das Astúrias

Em 2017, Alonso começou a dividir as atenções da F1 com outras aventuras no automobilismo. Titular na McLaren, ele representou a equipe na Fórmula Indy e, no ano seguinte, venceu a tradicional prova de 24 horas de Le Mans. Outro resultado expressivo do espanhol foi a vitória nas 24 horas de Daytona, em 2019, mostrando habilidade como piloto de corridas de longa duração.
Fernando Alonso comemora primeiro pódio pela Alpine em seu retorno à F1 no GP do Catar — Fernando Alonso comemora primeiro pódio pela Alpine em seu retorno à F1 no GP do Catar — Foto: Dan Istitene – Formula 1/Formula 1 via Getty Images

Depois de fazer uma pausa na F1 em 2018, Alonso voltou em 2021 para a Renault, rebatizada como Alpine. O retorno ao pódio foi no GP do Catar de 2021, quando chegou em terceiro atrás somente do vencedor Lewis Hamilton – seu grande rival na McLaren em 2007 – e Verstappen. Foi o fim de um jejum de sete anos sem terminar entre os três primeiros colocados.

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